sábado, 23 de julho de 2016

Homens comuns, chamado incomum

Quando começou Seu ministério público, Jesus fez exatamente o oposto do que as práticas modernas dos grandes líderes e oradores sugerem que seja feito: ele não se utilizou da popularidade que já gozava quando conseguiu seus primeiros discípulos. Ele não explorou sua fama, não respondeu as controvérsias iniciais que surgiram contra ele nem se utilizou de estratégias para maximizar a multidão ao seu redor.
Jesus começou seu ministério público em sua cidade Natal, Nazaré, mas não fora aceito pelos seus. Pelo contrário, o povo de sua comunidade tentou mata-lo depois de seus ensinos incisivos (Lc 4.28-30). Por causa disso, Jesus disse aos seus seguidores que “Não há profeta sem honra, senão na sua terra,...” (Mc 6.4; Jo 4.44). Suas mensagens não eram agradáveis aos ouvidos da maioria, pelo contrário. Certa feita pregou uma mensagem tão dura de ouvir que apenas os mais devotos permaneceram ouvindo-o (Jo 6.22-66), sendo estes apenas os doze que ele escolhera pessoalmente e, ainda assim, um o trairia (Jo 6.67-71). “Jesus os escolheu antes que eles o escolhessem[2]” (Jo 15.16). Mas é preciso, então, aprender um pouco sobre as fases dessa escolha que se caracterizou como chamado, o tempo desse chamado, entender quem eram os doze, de modo rápido buscar entender quem era o mestre, a incumbência do mestre aos doze e uma rápida visão sobre o treinamento.
1.      O CHAMADO
Quando lemos descuidadamente os relatos de Jo 1.35-51; Lc 5.3-11 e o chamado final dos doze em Lc 6.12-16 somo levados a imaginar que o texto é contraditório. Isso porque trata de momentos distintos do chamado de Jesus àqueles homens.
Em Jo 1.35-51, Pedro, André, Filipe, Natanael e João encontram-se com Jesus pela primeira vez. Eles eram discípulos de João Batista[3]. Mas quando ouviram seu mestre apontar Jesus como o cordeiro que tirava o pecado do mundo (Jo 1.29), passaram a segui-lo. Essa foi a primeira fase do chamado: um chamado à conversão. Todo seguidor de Jesus é primeiramente chamado à conversão para arrependimento dos pecados.
Lucas 5.3-11 temos uma segunda fase do chamado, contado em detalhes pelo pesquisador e evangelista, Lucas. Jesus passou a ensinar a multidão a partir do barco de Pedro, pois não lhe era possível permanecer na margem do lago de Genesaré, haja visto o tamanho da multidão que lá estava. Depois de instruir a multidão, voltou-se para Pedro e mandou-o ir a um ponto mais distante, mar a dentro, para pescar. Pedro Obedeceu, apesar daquela não ser a hora certa (os peixes iam a superfície a noite para se alimentar), de não ser o lugar certo (os peixes se alimentavam no raso) e de Pedro estar exausto por ter tentado pescar a noite toda. Contudo, ao obedecer ao Senhor, pegaram muitos peixes.
Depois de manifestar seu poder naquele instante, Jesus chama-o para ser “pescador de homens” (Mt 4.19). Pedro e André, assim como Tiago e João, passaram a seguir Jesus diretamente (Mt 4.20-22) e dele não mais se separaram. Esse foi o chamado para o ministério. Depois de convertidos a Cristo, ele nos chama para a obra e é preciso deixar tudo para trás e segui-lo (Lc 9.57-62), como também fez Eliseu ao ser chamado para o ministério profético por Elias (1Rs 19.19-21).
A terceira fase do chamado do Senhor àqueles homens foi um chamado ao apostolado. Aqueles doze homens pessoalmente escolhidos por Jesus foram inseridos numa espécie de estágio, em que foram pregar as boas novas do Reino. Mas não estavam, ainda, aptos a participarem dessa missão, sozinhos. Por isso, foram enviados em duplas. Esse chamado específico foi extinto. Não existe mais apóstolos nos dias de hoje, haja visto que não há mais quem cumpra, biblicamente, as credenciais desse ministério (At 1.15-26), também cumprido em Paulo, para viabilizar sua credencial apostólica (At 9.1-22)[4][5].
A quarta fase do chamado ocorreu logo após a ressurreição de Jesus e, de modo algum, ficou restrito aos trezes apóstolos (Matias substituiu Judas e Paulo foi inserido ao grupo), mas segue sendo um chamado à todos os servos do Senhor em todo o tempo. Este é um chamado ao martírio. Ao final do relato, cada um daqueles homens daria sua vida pelo evangelho. Ao longo da história, muitos cristãos morreram e morrem até hoje por amor à cristo e por dedicação integral e pessoal às boas novas. Ao longo dos próximos textos sobre cada personagem desse primeiro grupo chamado por Jesus o final – glorioso[6] – que cada um teve, por amar mais à Cristo do que a si mesmos.
Nessa fase do chamado, os cristãos são chamados a dedicarem suas vidas, literalmente, ao Senhor, não importando os danos próprios que irão sofrer. Afinal, nas palavras de Paulo, nos foi dado o privilégio não de apenas crer, mas também de sofrer por Cristo (Fp 1.29), seguindo as palavras de Jesus no sermão da montanha (Mt 5.11-12)
2.      O TEMPO
Aqui nos referimos ao momento em que Jesus chamou os doze para o apostolado propriamente dito. Lucas, em seu evangelho, descreve bem esse momento nos capítulos 5 e 6. Lc 6.12 lemos: “Naqueles dias...”. Mas que dias são esses? Lucas não pode estar referindo-se à um dia exato da semana ou do mês, muito menos a uma época do ano. Esse relato nos remete aos eventos que estavam acontecendo e que foram mencionados no texto imediatamente anterior ao verso em questão.
“Naqueles dias”, a oposição que Jesus enfrentava dos escribas e fariseus era imensa. Em Lc 6.11, o conflito atinge seu ápice e os escribas, segundo o relato de Marcos (Mc 3) se unem aos herodianos[7] com a intensão de matar a Jesus. Nesse tempo, faltava cerca de dois anos para a crucificação, morte e ressurreição de Jesus, quando o seu trabalho haveria de ser entregue à outras pessoas para que fossem cumpridos os eternos propósitos do Salvador. É nesse interim que Lucas relata o chamamento dos doze para que fossem mais intensamente treinados por Jesus para dar seguimento ao seu ministério terreno.
“Naqueles dias” Jesus não escolheu nenhum membro da corte herodiana. Não escolheu nenhum rabino, escriba ou fariseu. Esses líderes religiosos da época odiavam-no, pois seus ensinos os desafiava à uma mudança radical da qual não estavam prontos a fazer. Aqueles homens eram hostis ao evangelho pregado. Por isso, quando chegou o momento separado na eternidade para que homens fossem escolhidos para levar a mensagem real do Deus de Israel, Jesus voltou-se para seus seguidores humildes e escolheu-os dentre todos os homens. Não eram ricos, não eram altamente influentes, não eram academicamente preparados. Eram homens símplices e comuns, membros da classe trabalhadora de Israel.
3.      OS DOZE
Diferentemente de como são retratados nas pinturas das catedrais católicas e de como a história os beatificou e santificou esses homens não eram majestosas figuras com aureolas e que transbordavam luz, passividade e sabedoria quando Jesus lhes convocou. Eles eram perfeitamente humanos em todos os seus aspectos e não podemos nos esquecer de como eles realmente eram quando chamados e trabalhados por Cristo.
Em primeiro lugar, precisamos lembrar que estes eram homens galileus. Os galileus eram camponeses e não a elite da sociedade. Eram apenas mais um membro do povo e ficavam na base da pirâmide social. Eram um “joão-ninguém” daqueles dias e não havia nobreza ou intelectualismo que os destacasse dos demais.
Em segundo lugar, esses homens, por eles mesmos, jamais poderiam alcançar o padrão estabelecido por Cristo. Paulo, em 1Tm 3.2-7 e em Tt 1.6-9 nos descrevem as qualificações para líderes religiosos. Jesus, em Mt 5.48 sintetiza todas essas informações e nos mostra a impossibilidade de que tais homens pudessem, de si mesmos, exercer qualquer função. Ele diz “Sede vós perfeitos, como perfeito é vosso Pai celeste”. Porém, aqueles homens eram homens semelhantes a nós, tal e qual Elias (Tg 5.17). Aqueles homens, por vezes, também tiveram frustrações, falta de fé, medo e tiveram seus testemunhos marcados pelo erro e pelo pecado. Basta lembrarmo-nos de Pedro, líder deles, que negou a Jesus após ter dito que o seguiria por qualquer lugar, inclusive para a morte (Lc 22.31-3; Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Jo 13.36-38).
4.      O MESTRE
Como já visto, Jesus os escolheu no momento em que, historicamente, a sua morte estava prestes a acontecer pelo furor dos religiosos da época. O foco do seu ministério, por providência divina, mudou a partir daquele momento. Ele escolhera doze homens e passou a instruí-los e treiná-los para a missão de suas vidas, após Sua ascensão. Neste momento, Jesus nos mostra algumas características únicas de sua vida e relacionamento com o Pai que servem para nós, hoje.
Primeiro, Jesus os escolheu depois de passar a noite orando (Lc 6.12). Antes de qualquer momento decisivo de seu ministério terreno, Jesus era encontrado em comunhão constante com o Pai. Quando estava para ser traído por Judas e entregue aos soldados, Jesus estava no monte das oliveiras, orando a Deus e sentindo o peso da ira de Deus pelos nossos pecados em seus ombros. E, meses antes de sua morte e triunfo na ressurreição, Jesus agora é encontrado orando ao Pai para poder escolher os seus discípulos.
Segundo, aqui vemos a humanidade de Jesus. Ele é Deus. Segundo o Credo Niceno[8], Ele é “Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus”[9]. Em Seu poder e glória, poderia escolhê-los sem a necessidade de orar, haja visto que Sua vontade e a do Pai eram uma. Mas, quando se encarnou, Jesus abriu mão de sua glória nos céus e tornou-se servo, homem, e submeteu-se à obediência total ao Pai (Fp 2.5-8). Ele encontrava-se em oração para poder submeter-se à autoridade e vontade soberana do Pai, mostrando como os homens devem fazer, uma vez redimidos.
Em terceiro lugar, aqui vemos a soberania de Cristo. Do imenso grupo de seguidores que Jesus tinha por causa de sua fama e poder, ele selecionou nominalmente apenas doze deles. Jesus não procurou candidatos ou esperou por voluntários para este serviço. Ele soberanamente os escolheu (Jo 15.16) para serem seus seguidores diretos.
Em quarto Lugar, vemos o estabelecimento do reino de Cristo em oposição à apostata Israel daqueles dias. O número 12 era cheio de significados para um Israelita, pois era exatamente o número de Tribos em Israel. Jesus estava mostrando que, em seu reino, os rumos dos israelitas daqueles dias estavam sendo desaprovados e substituídos. O Legalismo estava sendo substituído pela graça. As interpretações frouxas e convenientes que os fariseus faziam da Lei de Deus estavam sendo substituídas pela séria realidade das exigências de Deus. Portanto, Jesus substitui os velhos rudimentos por novos. Ele escolhe doze homens para serem seus “enviados” e anunciar a riqueza e a realidade do reino cristocêntrico.
5.      A INCUBÊNCIA
Aqueles doze homens escolhidos por Jesus tinham a incumbência de serem seus representantes. Suas palavras, após Pedro responder a pergunta “e vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.13-20) define bem essa questão.
Lá, Jesus diz que a Igreja se edifica e fortalece sobre o testemunho de quem Ele é, resistindo até as mais duras investidas do inferno. Lá, Jesus diz que a igreja representa-o quando mantém o testemunho de quem ele é.
Diferente do pensamento católico, Jesus não transfere seu poder à Pedro e aos seus sucessores. Jesus os incube da responsabilidade de agirem como embaixadores Dele (2Co 5.20), transmitindo seus ensinos e vontades. Mas não para imprimir suas próprias vontades e sim para transmitir as daquele que os estava chamando e enviando.
6.      O TREINAMENTO
Após a escolha de Jesus quanto aos doze homens que iriam segui-Lo mais diretamente, ainda havia uma difícil tarefa: ensinar aqueles homens e treiná-los para o ministério apostólico. E essa não foi uma tarefa fácil para os homens escolhidos. Por quê?
Primeiro, faltava-lhes entendimento espiritual. Como homens que eram, ainda não discerniam espiritualmente as coisas e não tinham o entendimento real das palavras e ações de Jesus. Isso era evidente sempre que ficavam espantados, maravilhados ou confusos com o que Jesus fazia ou dizia. Olhavam, como homens, buscando entendimento racional para os feitos de Jesus. O Senhor teve de ensiná-los a buscar ver, compreender e atender a vontade do Pai, abrindo-lhes os olhos espirituais
Segundo, faltava-lhe humildade. Eles eram “egoístas, interesseiros, egocêntrico e orgulhosos[10]”. Gastaram muito tempo especulando e competindo para saber quem deles era o maior de todos. Jesus combateu esse dificuldade deles sendo Ele mesmo o maior exemplo de humildade para os discípulos (Jo 13.1-20).
Em terceiro, faltava-lhes . Mateus, em seu evangelho, retrata quatro ocasiões em que Jesus lhes chama de “homens de pequena fé” (6.30; 8.26; 14.31; 16.8). A falta de fé daqueles homens era absurda e era preciso que Cristo trabalhasse sua fé para poderem atender suas ordens, de fato. Mesmo após Sua morte e ressurreição, aqueles homens agiam com falta de fé.
Em quarto Lugar, faltava-lhes comprometimento. Embora tenham visto os milagres e as manifestações do poder de Jesus, aqueles homens estavam, ainda, sem o devido comprometimento com a missão. Fato é que, quando Jesus fora preso, todos fugiram e acompanharam-no de longe. Pedro, o líder dos doze, chegou a negá-lo três vezes, enfatizando que não o conhecia (Mt 26.69-75; Mc 14.66-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-18; 25-27). Estavam maravilhados, mas não estavam comprometidos com a obra, até aquele momento, a ponto de entregar suas vidas pela proclamação do Rei, como arautos do Reino.
Quinto, faltava-lhes poder. Sozinhos, estavam perdidos e nada poderiam fazer. Foi por isso que, após sua ascensão, Jesus enviou-lhe o Espirito Santo. Enquanto Subia, Jesus deixou claro que receberiam poder, ao descer sobre eles o Seu Espírito (At 1.8). E, enquanto isso não ocorreu, permaneceram em oração, aguardando o cumprimento desta promessa que se deu no pentecostes. E, naquele momento, aqueles homens, exceto Judas, o traidor, por haver se suicidado, começaram seu trabalho incomum e sobrenatural.
CONCLUSÃO
Temos a tendência de olhar para aqueles homens como sendo espetaculares. Mas quando percebemos que não o eram, alguns poderiam perguntar: “por que Jesus não selecionou outros mais  capazes para a tarefa e escolheu esses fracos”? A resposta, o texto base nos dá, acompanhado da realidade de que o poder de Cristo se aperfeiçoa na fraqueza, tornando-nos fortes (2Co 12.9-10) e porque Deus escolheu homens comuns, vasos de barro, para que a riqueza da glória do poder esteja Nele e não nos vasos (2Co 4.7). A missão que aqueles homens tiveram era sobrenatural e incomum. Seres limitados iriam manifestar a glória daquele que é Perfeito, Ilimitado, Infinito e Eterno. Mas não passavam de homens comuns, cheios de erros, fracassos e fraquezas como nós.
APLICAÇÃO
Em seu primeiro grupo de seguidores, Jesus escolheu doze homens comuns. Mesmo hoje, dois milênios depois, Ele continua a escolher pessoas comuns para uma tarefa igualmente incomum: proclamar suas virtudes (1Pe 2.9-10). Se você, em algum momento da caminhada cristã, acha-se fraco, cansado, com pouca fé e despreparado para o serviço ao qual o SENHOR lhe escolhera, não desanime! Você não é o primeiro e nem será o último. Mas, assim como Cristo escolheu, treinou e usou aqueles homens, lembre-se de que Ele o escolheu, treina por meio de Sua Palavra e usará sua vida para a glória Dele. Se você se acha comum demais para esta santa e nobre tarefa, louve-O. Ele sempre escolheu, escolhe e escolherá pessoas comuns para cumprir sua tarefa.
Seja humilde, reconheça sua fraqueza e ore nesse instante pedindo ao Pai que lhe trabalhe e use em Seu louvor e para Sua glória. Medite, cante e ore a letra do hino “Coração Quebrantado[11]

1 Sonda-me, ó Deus, pois vês meu coração!
Prova-me, ó Pai, te peço em oração.
De todo o mal liberta-me, Senhor,
Até da transgressão que oculta for.
2 Vem me lavar dos vis pecados meus,
Conforme prometeste, meu bom Deus.
Faze-me arder e consumir de amor,
Pois quero te magnificar, Senhor.
3 Todo o meu ser não considero meu;
Quero gastá-lo no serviço teu.
Minhas paixões tu podes dominar,
Pois tu, Senhor, viste em mim morar.
4 Lá do alto céu o avivamento vem
E que comece em mim, seguindo além.
O teu poder, as bênçãos, teu favor
Concede aos que são teus, ó Pai de amor.
Amém.
(J. E. Orr – trad. e 4ª estrofe W. Kaschel)


[1] Baseado no Livro “Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado.” de John MacArthur.
[2] MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed. Pp 18.
[3] Por influência da filosofia grega, a ideia de mestres e discípulos era comum naquela época. Jesus e o cristianismo não foram os primeiros a se utilizar desse sistema de ensino naqueles dias.
[4] Um resumo sob esta temática está disponível em: http://www.estudosdabiblia.net/bd35.htm. Acessado em 18/06/15
[5] Para maiores informações: LOPES, Augustus Nicodemus. Apóstolos. Verdade bíblica sobre o apostolado. São José dos Campos: Editora Fiel, 2014. Ver também: LOPES, Augustus Nicodemus. Não há apóstolos Hoje. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=akiSrBXfVeU. Acessado em 09/07/16.
[6] Exceto Judas Iscariotes
[7] Grupo Político daqueles dias que apoiavam a dinastia dos “Herodes”, que não era um nome próprio, mas um título real que marcava aqueles que ascendiam ao trono do governo de Israel naqueles dias, sendo nomeado pelo império Romano.
[8] O Credo Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD), com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD)). Este credo expressa mais precisamente a doutrina da Trindade, contra o arianismo.
[9] Disponível em: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm. Acessado em 19/06/15.
[10] MACARTHUR, John. Doze homens comuns. A experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2011, 2ª Ed. Pp 37.
[11] Nº 67 do H.N.C.

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